quinta-feira, 26 de julho de 2018

ABMNNF e Sistema Firjan/SESI firmam convênio


Juarez, presidente da ABMNNF, Jorge Luiz da Firjan e Natalino Vianna, 2º secretário da ABMNNF (Foto: Divulgação/Abmnnf)

O Analista de Varejo, Jorge Luiz Freitas Souza, esteve no dia 09 passado na sede da ABMNNF, como representante do Sistema Firjan/SESI, apresentar a minuta do contrato de parceria do Sistema Firjan/SESI com a Associação de Bombeiros Militares do Norte Noroeste Fluminense.
Na ocasião estiveram presentes para recebe-lo os Conselheiros Natalino Vianna Nunes, segundo secretário do Conselho Diretor e Juarez Dutra Mota, presidente do Conselho Diretor.
O senhor Jorge ao falar dos objetivos do convênio disse que o SESI/RJ, ofereceria nas suas respectivas Unidades Operacionais, consulta médica e odontológica, serviços na área odontológica (exceto ortodontia), educação, esporte e lazer.
Já o presidente da ABMNNF ao comentar sobre esse convênio, disse que o contrato será por prazo indeterminado, sendo apenas rescindido caso uma das partes queira e que irá contemplar todos os associados e seus dependentes diretos na região norte e noroeste fluminense.
Para nós essa parceria é muito benvinda, já que o Sistema Firjan/SESI estará proporcionando aos nossos associados, bem como aos seus dependentes diretos, muitos serviços com a garantia de qualidade e preços razoáveis - disse Juarez.
O contrato dessa parceria será assinado no dia 01 de agosto durante um Café em comemoração a mais um aniversário da Associação de Bombeiros.


sexta-feira, 20 de julho de 2018

Reserva e Reforma – a dura aposentadoria dos militares

Todos nós na vida temos uma certeza: a de que um dia vamos morrer.

Na vida militar temos duas certezas: a de que um dia vamos morrer e a de que um dia vamos para a reserva. Mas, para a grande maioria, da ativa, nos parece não acreditarem que essas duas certezas vão atingí-los.
Essa ilusão começa nas escolas, onde o processo seletivo desperta em cada um o espírito de sobrevivência. Cada indivíduo, acreditando estar só, pouco se preocupa com o outro.E, se o outro foi reprovado, foi eliminado, ou será desligado, isso não poderá atingí-lo.
É uma etapa de cada um por si, da busca pela sobrevivência no sistema e assim, fica somente Deus olhando por todos.
Isso irá refletir lá na frente, nos cursos, nas promoções e também na passagem para a reserva.
Quando deixam a ativa, aqueles que ficam passam a ver os que se foram de uma forma bem diferente, e esses passam a ser aqueles velhinhos ultrapassados, que ficam querendo ver o passado retornar, que ficam pensando que no seu tempo era melhor , que só eles têm soluções para melhorar todos os problemas atuais e que em seu tempo de caserna não foi possível resolver.
Aí começa então a discriminação para com aqueles que legaram à Força muito do seu esforço, do seu conhecimento, da sua capacidade e dos seus momentos que seriam para o lazer. Surge então a intolerância.
É que esses velhinhos nunca são chamados, atualizados ou reciclados, e, apesar de serem reservistas, nem sempre são sequer lembrados.
Pelo contrário, para entrar nos quartéis já não lhes basta a identidade funcional.
Têm que assinar listas de entrada e saída, têm que apresentar certificados de habilitação, têm que colocar crachás.
Mesmo quando identificados, já não recebem os devidos comprimentos e até parece que, ao passarem para a reserva, perderam as suas patentes ou graduações.
Os da ativa já não cultuam o passado.
Em algumas unidades, para adentrarem as instalações até necessitam ser acompanhados.
E, para esses esquecidos não adianta terem sido preparados previamente, pois, a cada ato desses, aumenta cada vez mais a vontade de não mais voltarem aos quartéis. O que antes era uma satisfação, se transforma em uma obrigação e em uma chateação.
Quando antes tínham a alegria de voltar; de relembrar; de se atualizar; de matar a saudade dos velhos tempos; de ouvirem os hinos, a corneta e os sons da ordem unida; nesse instante passam a sentir na pele que não mais pertencem a esse mundo.
Deixou de existir aquele tempo em que foram militares, tamanhas as barreiras que estão lhes sendo impostas.
Para falar com colegas que eram mais modernos, e hoje são mais antigos, aí então é uma dificuldade.
Normalmente, para alguns da reserva, são efetuados convites para as solenidades, para outros não.
Para alguns, há lugares de destaque, para outros, por mais que se dedicaram e se esforçaram pela Força, não há espaço.
Normalmente, os da reserva adentram as unidades a procura de apoio médico, buscando serviços odontológicos e até para sanarem dúvidas relativas aos numerários, ou para as apresentações anuais.
Essas, agora já não são feitas dentro dos quartéis. As seções foram” de forma premeditada” colocadas fora dos quartéis. A nosso ver, mais uma forma de afastar da caserna aqueles que um dia a ela pertenceram.
Sendo assim, não é a passagem para a reserva ou a aposentadoria que provocam mudanças drásticas nos indivíduos.
Muitos continuam em atividade, conquistam novos amigos, aprendem novas profissões e se inserem em novos grupos sociais e até em novo estilo de vida. Mas é na caserna que está o seu alicerce, o seu porto seguro, a sua base.
Mas são esses novos conceitos e formas de tratamento dos “tempos de mudanças” que desequilibram os indivíduos.
Aquela sociedade que lhes dava total segurança, agora os discrimina.Isso os desequilibra, tira-lhes o chão, desarticula o seu vínculo com o passado e ,não só os diferencia, mas apaga o passado e entristece.
Os reservistas nunca vão se anular como sujeitos, nem vão perder os valores aprendidos, mas vão se sentir desprestigiados, principalmente com aqueles atos de seu grupo social que ora lhes vira as costas, que não reconhece o seu esforço de anos e anos despedidos para a organização, e porque não para o próprio grupo.
O despertar para um amanhã onde o passado não mais existe é o verdadeiro fator de desequilíbrio.
O futuro também é uma incógnita. Nesse Brasil, onde assistimos desonestos serem absolvidos, onde não se precisa mais trabalhar para auferir ganhos , onde a dedicação não é mais fator de estabilidade e não há reconhecimento daqueles que nos precederam, o futuro é sempre incerto.
Aí sim, vêm à tona que a reserva é uma passagem que necessita ser pensada, estudada e reformulada.
Temos que preparar certamente aqueles que estão na ativa para a tratativa daqueles que estão na reserva, pois a manutenção do “status quo” é uma dúvida e hoje nem sempre o trabalho dignifica o homem.
Será que a frase “Hommine lupos homine” não se aplicaria melhor?
Carlos Conrado Pinto Coelho
Coronel Aviador da Reserva

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Parabéns Bombeiros da Ativa e Inativos


  1ª Cia Ind. de Bombeiros, adida ao 2º BPM, anos 70 que fizeram história no 5º GBM (Foto: Arquivo/ABMNNF).

Neste dia desejamos que todos os companheiros permaneçam fiéis a missão de “Vidas Alheias e Riquezas Salvar”, mas lembrando sempre que o aprimoramento, o treinamento e a dedicação na realização de trabalhos corretos e de forma segura salvarão a vida de cada Bombeiro e a de outros .
Porém é sabido que a única forma que o profissional ou uma categoria tem para obter reconhecimento é através da aplicação e da execução de um ótimo trabalho. Outro fator preponderante é a união desses trabalhadores em prol do bem comum que acabam por transformar o ambiente de trabalho e a realidade em que vivem.
Todos os dias deveriam ser o dia dos Bombeiros, pois todos os dias eles salvam e travam uma batalha para permanecerem sempre fiéis ao seu juramento e a sua missão, porém sabemos que só os escolhidos, os homens de fibra permanecem na luta quando a sua vida está em constante perigo e que o reconhecimento pelo seu trabalho por parte de muitos governantes desse país não condiz as suas respostas diárias.
Porém assim mesmo esses bravos homens, demonstram seu agradecimento constantemente nas redes sociais e através de seus amigos por terem sido os escolhidos para essa nobre missão de salvar, sem olhar para raça ou cor, pobres ou ricos.
Hoje é um dia que todos deveriam se voltar para o passado e olhar para os Bombeiros que estão na inatividade. Esses valorosos homens pagaram um preço, deixaram um legado e deveriam ser mais respeitados e valorizados. Cada um cumpriu um papel seja bom ou ruim aos olhos de uns ou de outros.
Todos os inativos que passaram por essa corporação e que deixaram um legado, que cumpriram a sua missão e que em outros tempos não tiveram tantos equipamentos de ponta e tecnologia para facilitar o exercício de seu trabalho, mas que souberam sobrepor todas as dificuldades deveriam ser enaltecidos não importando a sua graduação ou patente.
Observamos que muitos pregam a cultura da desvalorização do Bombeiro seja da ativa ou inativo e isso não é bom para a classe, é uma forma de fazer uma propaganda negativa tanto para os da ativa quanto inativos. Não é por causa do mau comportamento de um ou outro que se deve julgar toda classe. Há de se fazer distinção assim como em outras categorias dos bons e dos maus profissionais.
É preciso que se tenha a ideia de união, porém estar unidos não significa ser rebelde ou mesmo indisciplinados e sim estar organizados e buscar através dos canais legais o reconhecimento pelos feitos e as melhorias de condições de trabalho que tanto precisa os profissionais dessa classe.
Enfim, todos temos o dever de estarmos juntos, nas alegrias e nas derrotas, e também no planejamento de um futuro melhor tanto no que diz respeito na qualidade da prestação de serviços individualmente, como também no reconhecimento profissional.
Temos que ter o lema dos três mosqueteiros como o nosso lema, onde um deve pensar em todos e todos devem pensar em cada um Bombeiro, seja da ativa ou inativo.
Nossos agradecimentos e continências a todos os Bombeiros Inativos, Oficiais e Praças, pelo que fizeram pela corporação e sociedade.
Parabéns a todos os Bombeiros da Ativa, Oficiais e Praças que fazem e ainda terão que fazer pela corporação, pela sociedade e principalmente por vocês que serão os futuros Bombeiros que irão para a inatividade.
Juarez Dutra Mota
Presidente do Conselho Diretor
ABMNNF
Abaixo outras fotos de Bombeiros dos anos 70. Esses sem dúvida nenhuma foram grandes heróis, pois executaram seu trabalho e salvavam vidas sem os equipamentos que se tem hoje.
Bombeiros Oton, Mário (in memória) e Sérgio. Verdadeiros heróis no salvamento aquático na praia de Farol de São Thomé, vide os seus equipamentos

Bombeiros dos anos 70, onde muitos deixaram a caserna nos anos 80 e inicio dos anos 90.

Bombeiros municipais dos anos 60, que foram encampados pelo Corpo de Bombeiros do Estado naquela época.

Bombeiros com o famoso paraquedas armado enquanto outro saltava do telhado do segundo andar no prédio ao lado do terreno do 5º GBM.