segunda-feira, 2 de julho de 2018

Parabéns Bombeiros da Ativa e Inativos


  1ª Cia Ind. de Bombeiros, adida ao 2º BPM, anos 70 que fizeram história no 5º GBM (Foto: Arquivo/ABMNNF).

Neste dia desejamos que todos os companheiros permaneçam fiéis a missão de “Vidas Alheias e Riquezas Salvar”, mas lembrando sempre que o aprimoramento, o treinamento e a dedicação na realização de trabalhos corretos e de forma segura salvarão a vida de cada Bombeiro e a de outros .
Porém é sabido que a única forma que o profissional ou uma categoria tem para obter reconhecimento é através da aplicação e da execução de um ótimo trabalho. Outro fator preponderante é a união desses trabalhadores em prol do bem comum que acabam por transformar o ambiente de trabalho e a realidade em que vivem.
Todos os dias deveriam ser o dia dos Bombeiros, pois todos os dias eles salvam e travam uma batalha para permanecerem sempre fiéis ao seu juramento e a sua missão, porém sabemos que só os escolhidos, os homens de fibra permanecem na luta quando a sua vida está em constante perigo e que o reconhecimento pelo seu trabalho por parte de muitos governantes desse país não condiz as suas respostas diárias.
Porém assim mesmo esses bravos homens, demonstram seu agradecimento constantemente nas redes sociais e através de seus amigos por terem sido os escolhidos para essa nobre missão de salvar, sem olhar para raça ou cor, pobres ou ricos.
Hoje é um dia que todos deveriam se voltar para o passado e olhar para os Bombeiros que estão na inatividade. Esses valorosos homens pagaram um preço, deixaram um legado e deveriam ser mais respeitados e valorizados. Cada um cumpriu um papel seja bom ou ruim aos olhos de uns ou de outros.
Todos os inativos que passaram por essa corporação e que deixaram um legado, que cumpriram a sua missão e que em outros tempos não tiveram tantos equipamentos de ponta e tecnologia para facilitar o exercício de seu trabalho, mas que souberam sobrepor todas as dificuldades deveriam ser enaltecidos não importando a sua graduação ou patente.
Observamos que muitos pregam a cultura da desvalorização do Bombeiro seja da ativa ou inativo e isso não é bom para a classe, é uma forma de fazer uma propaganda negativa tanto para os da ativa quanto inativos. Não é por causa do mau comportamento de um ou outro que se deve julgar toda classe. Há de se fazer distinção assim como em outras categorias dos bons e dos maus profissionais.
É preciso que se tenha a ideia de união, porém estar unidos não significa ser rebelde ou mesmo indisciplinados e sim estar organizados e buscar através dos canais legais o reconhecimento pelos feitos e as melhorias de condições de trabalho que tanto precisa os profissionais dessa classe.
Enfim, todos temos o dever de estarmos juntos, nas alegrias e nas derrotas, e também no planejamento de um futuro melhor tanto no que diz respeito na qualidade da prestação de serviços individualmente, como também no reconhecimento profissional.
Temos que ter o lema dos três mosqueteiros como o nosso lema, onde um deve pensar em todos e todos devem pensar em cada um Bombeiro, seja da ativa ou inativo.
Nossos agradecimentos e continências a todos os Bombeiros Inativos, Oficiais e Praças, pelo que fizeram pela corporação e sociedade.
Parabéns a todos os Bombeiros da Ativa, Oficiais e Praças que fazem e ainda terão que fazer pela corporação, pela sociedade e principalmente por vocês que serão os futuros Bombeiros que irão para a inatividade.
Juarez Dutra Mota
Presidente do Conselho Diretor
ABMNNF
Abaixo outras fotos de Bombeiros dos anos 70. Esses sem dúvida nenhuma foram grandes heróis, pois executaram seu trabalho e salvavam vidas sem os equipamentos que se tem hoje.
Bombeiros Oton, Mário (in memória) e Sérgio. Verdadeiros heróis no salvamento aquático na praia de Farol de São Thomé, vide os seus equipamentos

Bombeiros dos anos 70, onde muitos deixaram a caserna nos anos 80 e inicio dos anos 90.

Bombeiros municipais dos anos 60, que foram encampados pelo Corpo de Bombeiros do Estado naquela época.

Bombeiros com o famoso paraquedas armado enquanto outro saltava do telhado do segundo andar no prédio ao lado do terreno do 5º GBM.


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